Cresce o interesse pela construção dos edifícios inteligentes, denominados de Smart Building. Crescimento associado ao conceito de smart city, esse modelo construtivo de cidades, que tem tido destaque em diversas regiões do mundo. Para serem denominadas inteligentes, as edificações precisam atender com excelência, algumas demandas importantes, relacionadas com economia, integração tecnológica, sustentabilidade e qualidade de vida.
Prédios com sistemas integrados
A característica fundamental de um edifício inteligente é que os principais sistemas de funcionamento estão vinculados. O conceito de Smart Building pode ser definido como um conjunto de tecnologias de comunicação, que permite que diferentes equipamentos, sensores e funções dentro de um edifício possam se comunicar e interagir entre si. Também são edificações que adicionam recursos de conectividade, além do armazenamento local de energia para suprir carros elétricos.
Vantagens dos Smart Buildings para moradores e o ambiente
a) Detecção e prevenção de falhas na edificação através da monitorização;
b) Diminuição de gastos com a manutenção dos equipamentos e instalações da construção;
c) Redução do consumo de energia elétrica;
d) Tomada de decisões mais assertivas, a partir do uso de sensores e geração de dados;
e) Gestão mais consciente do uso da água.
Prédios planejados para contribuir com a sustentabilidade
Os centros urbanos geram 72% das emissões dos gases de efeito estufa, embora cubram somente 3% da superfície do globo. De acordo com o vice-presidente da Schneider Electric, Júlio Martins, esse tipo de construção possui papel fundamental no quesito sustentabilidade. “Os dados nos levam à conclusão que, na luta contra as mudanças climáticas, nossas maiores batalhas devem ser travadas nas cidades.”, afirmou o executivo no artigo publicado pelo site InfraROI.
Pessoas beneficiadas com prédios inteligentes
De acordo com ele, os projetos de edifícios se tornam eficientes para qualidade de vida das pessoas. Essas construções verticais incorporam modernos recursos de digitalização e conectividade. O processo deve envolver a conexão de partes da infraestrutura que são tradicionalmente isoladas, incluindo as instalações de ventilação, refrigeração, iluminação e sensores de ocupação de salas.
Geração renovável de água e energia
Salientando que o futuro das cidades inteligentes envolve prédios eficientes, inclusive com geração renovável e local de energia. O armazenamento de energia no próprio edifício, por sua vez, deve alimentar os carros elétricos, que começam a ganhar maior adesão nos centros urbanos, confirmando o aspecto de integração dos prédios com as cidades. Esses prédios inteligentes passam a contar com soluções para eletrificação limpa, tecnologia digital inteligente e infraestrutura eficiente.